Por que marcas de moda estão deixando o modelo de players gratuitos para construir seus próprios canais digitais
Durante décadas, a revista impressa foi o principal meio de comunicação da moda. Hoje, esse modelo praticamente desapareceu em muitas regiões do Brasil — e não por acaso. A moda mudou, o consumo mudou e a tecnologia abriu espaço para algo muito mais dinâmico: plataformas de televisão em nuvem focadas em conteúdo de moda. Migrou-se para redes sociais.
Em vez de esperar espaço em revistas ou depender do alcance instável das redes sociais, marcas passaram a investir em canais próprios de vídeo, onde podem apresentar coleções, processos criativos, bastidores de produção e lançamentos em tempo real 24 horas por dia.
Plataformas modernas como TVs de nicho permitem que a moda seja exibida em formato audiovisual contínuo, acessível em qualquer dispositivo e distribuída em rede nacional. O vídeo curto se tornou o novo editorial. A vitrine agora é digital, dinâmica e permanente.
Outro fator decisivo é o controle. Diferente das redes sociais, onde o algoritmo define quem vê o conteúdo, a televisão em nuvem permite que a marca seja dona do próprio canal, publique quando quiser e construa um acervo organizado de vídeos e artigos e aida tira proveito disso monetizando cada vídeo ou post.
A moda não acabou com as revistas. Ela apenas evoluiu para um formato mais eficiente, mais acessível e mais conectado com o público atual.